Tia Jú!

Há um mês descobri que vou ser tia... Quando ela me contou, pensei que era brincadeira, sempre achei que Luizinha fosse ficar pra tia. Desde então não páro de pensar no meu sobrinho(a), me sinto mãe de novo, grávida em outro corpo.
Sinto medo, ansiedade, confusão, tristeza, alegria... O bom é que eu não engordo e nem encho a cara de espinha. (hehe...)
Ele(a) ainda não nasceu e amor é incondicional, ando na rua e na net olhando todas essas coisas de bebês... adoro!
Fico imaginando que tipo de tia eu vou ser, finalmente vou ter esse título. Não faço muito o tipo moderninha, acho que sou careta, igual a da foto!
Não vejo a hora de irmos para maternidade e a enfermeira vir com aquele pacotinho, tão pequenininho e indefeso, a tia Jú cuida.
Nunca fui tia antes, mas Analu têm duas tias, observando-as, acho que é mais ou menos assim...

É usufruir da fragilidade e da doçura que só os bebês têm;

É ser cúmplice da ingenuidade deles;

É ter a possibilidade de recriar a própria infância;

É atravessar a rua com mais cuidado;

É dirigir com prudência;

É voltar a brincar de bonecas por insistência delas;

É deixar fazer loucos penteados com as mãos lambuzadas de chocolate em seus cabelos limpos (né, titia Mariane?);

É ir a lojas de brinquedo e querer comprar a mais sofisticada casa da Barbie;

É planejar presente especial para o aniversário, dia das crianças e Natal;

É ser amiga de crianças com 4, 6, ou 8 anos;

No meu caso, é ter oportunidade de ser mãe de novo;

É achar ruim quando a mãe briga com eles, defender e achar que tudo que eles fazem está certo;

É estragar ao máximo os sobrinhos, para que as mães consertem (não é Luizinha? Agora é a minha vez!!!!!!!!!!!!!!!)