segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vida de doméstica...


Mais tarde vou passar roupa. É a segunda pior tarefa no meu ranking de piores tarefas domésticas inventadas pelo Homem. Em maiúsculo aqui pois me refiro a raça. Ou será que quem inventou foi o homem mesmo, em gênero? Fresco por sinal (fresco aqui no sentido de 'veado' mesmo) que não queria sair com a roupa amarrotada. Resolvi pesquisar.
Encontrei um texto que diz assim:
"A história do ferro se inicia quando o homem passa a utilizar tecidos para ser vestir, e percebe que o aspecto amarrotado não é dos mais agradáveis. E aí começam a surgir as mais variadas formas de alisar e dar brilho às roupas."
Veja aqui que diz "o homem", gênero masculino. Mais adiante...
"As primeiras peças parecidas com o que conhecemos hoje são os ferros maciços, feitos na forja. Estes modelos eram esquentados sobre estufas alimentadas a carvão, na lareira ou sobre a chapa do fogão a lenha. A desvantagem deste tipo de ferro é que obrigava a ter vários deles, pois iam se revezando na mão da passadeira à medida que esfriavam."
Vejam só. Então, quem queria a roupa lisa? E quem era que passava? (risos)
Encontrei outro texto que diz o seguinte:
"Utilizando objetos feitos de ferro e movidos a carvão, brasa quente, as mulheres da época sofriam com o peso do equipamento e ainda tinham que ficar bem atentas com as brasas, pois essas podiam cair e acabar queimando a roupa, sem dizer que elas tinham que encontrar uma temperatura ideal para passar cada tipo de roupa. Foram muitos anos de sofrimento por parte das mulheres, pois não tinham um mecanismo eficaz que realizasse menos esforço. "
É mole? Foram nada meu filho, ainda fazemos esforço!
Até que um homem, Henry W. Seely, americano, em 1882 inventou o ferro elétrico. Ele queria 'dar uma' e a esposa dizia " cansada Henry engomei roupa o dia inteiro!". Deve ter sido daí que veio a idéia de arrumar uma coisa que cansasse menos, de graça é que não ia ser.
Mas o ferro elétrico só de popularizou mesmo dez anos depois, em 1892, só que ainda tinha o problema de não se conseguir regular a temperatura. Aí em 1924 (32 anos depois), surgiu o termostato regulável. O cara devia ter cansado da mulher queimar as roupas dele, de raiva, e botar a culpa no ferro. (risos)
Ah, achei uma foto do Mick Jagger passando roupa, detalhe, calcinhas. O que não faz uma revolução...
É isso aí porcinas, ainda bem que nascemos depois da invenção do aspirador de pó, do liquidificador, da batedeira, do fogão a gás, da máquina de lavar roupas, do ferro à vapor, enfim. Por que vida de doméstica não é fácil, imagina antigamente...
Cobicem! Bei-


Fontes:
Primeiro texto: Fundação Cultural de Joinville.
Segundo texto: Marco Aurélio da Silva - Equipe Brasil Escola

2 comentários:

  1. Adoro vim aqui. Estive ontem no SALIP ( MOSTRA DE SALÃO DO LIVRO AQUI EM TERESINA, FUI CONVIDADA PRA EDITAR ALGUNS TEXTOS DO MEU BLOG, E LANÇAR EM CRONICAS DE ARTISTAS PIAUIENSES, PREFIRO QUE SEJA VC.AFINAL QUEM É ARTISTA AQUI É VC. SÓ FALEI DE VC POR LÁ. ANA LUIZA SE ESTIVESSE AQUI IA ADORAR. MUITOS LIVROS INFANTIS.

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